Técnicos de saúde do Hospital Divina Providência decretam greve
Os médicos e enfermeiros daquela unidade hospitalar reivindicam ajustes de salários e de categorias assim como melhores condições laborais.
Segundo o coordenador da comissão sindical Hermenegildo Carlos, que falava nessa terça-feira à TV zimbo, a reposição dos subsídios suspensos, equiparação salarial aos técnicos de saúde da função pública, acerto de categorias, pagamentos de subsídios de transporte e melhoria na alimentação são os principais pontos do caderno reivindicativo.
O director do hospital, Miranda André Panzo, justifica a dificuldade em garantir o cumprimento das exigências dos trabalhadores por conta da actual situação financeira da instituição, que se revela “cada vez mais difícil”, o que obrigou o conselho de direcção do hospital em ter que suspender, temporariamente, as refeições de todos os colaboradores”.
Por outro lado, o diretor do hospital diz que os grevistas, não estão a salvaguardar os serviços mínimos previstos por lei e ainda estão a criar dificuldades a outros profissionais que não aderiram a greve.
De referir que esta é a primeira fase da greve que decorre até Sexta-feira, sendo que terminado este período, os funcionários garantem que vão prolongar a paralisação por mais 30 dias e depois retomar a greve “de forma progressiva” até verem atendidas as reivindicações.
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