Hospital da Matala sem ambulância para transportar pacientes
Em declarações à imprensa, o director municipal da saúde, Feliciano Tomé, diz ser é uma situação muito difícil para o hospital, sobretudo para os paciente, visto que o hospital recebe pacientes vindo de vários municípios da província e regista um défice de técnicos de saúde para ajudar a colmatar está situação.
“Nós temos um hospital de referência que é o hospital geral, que recebe doentes transferidos do município da Jamba, do Kuvango, de Chicombo e de Kipungo, e estar sem meio de transporte para os doentes é muito difícil visto que o hospital tem um défice de recursos humanos, entre eles especialista e tem constituído um grande problema na evacuação dos doentes”. Disse o Director, Feliciano Tomé
A falta de transportes ambulatórios já se regista há algum tempo, visto que os que lá tinha encontram-se actualmente avariadas, facto este que tem dificultado o serviço dos técnicos de saúde que têm tentado salvar a vida daqueles pacientes em estado grave que muitas vezes por falta de meios chegam mesmo a falecer.
Feliciano Tomé, explica que a situação é mais grave do que parece e que muitas vezes são obrigados a contar com a ajuda dos familiares para transportarem os seus pacientes.
“As vezes contamos com o apoio mesmo dos familiares, as vezes transferimos com carrinhas que servem para apoios administrativos, temos que transferir o doente, o importante é chegar onde deve ser prestado a atenção médica especializada”.
Por sua vez, o director geral da referida unidade hospitalar, Eloísio Tchili, afirma que o referido hospital só funciona com 31 por cento da capacidade hospitalar instalada no local.
“Da capacidade hospitalar, só funciona 31% que são cerca de 130 trabalhadores quando deviam ser 316. Falar de médicos, é outro calcanhar, o hospital tem apenas 15 médicos, dos quais 2 especialistas, 1 pediatra e 2 génico-obstetra “. Afirmou o médico
O hospital geral da Matala é a segunda maior unidade sanitária da província da Huila e enfrenta vários problemas no atendimento à demanda. Atende cerca de 100 pacientes diários e dos 15 médicos citados, apenas cinco estão a trabalhar.
Eloisio Tchili lamenta o estado em que os mesmos trabalham e fala da subcarga em que estão exposto para dar solução as enfermidades dos cidadãos.
“É muito pesado, porque quando um médico devia atender por exemplo consultas externas o que são recomendáveis 10 pacientes, o médico acaba atendendo acima de 30 pacientes por dia e sozinho e depois tem que atender os doentes internados”.