Enfermeiros dão 30 dias para Ministério da Saúde resolver reivindicações
Entre as reivindicações, do caderno reivindicativo de 14 pontos, constam a falta de abastecimento de material gastável nas unidades sanitárias, a melhoria das condições laborais bem como a não resolução dos problemas básios que afligem os profissionais da saúde na cidade de Luanda.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros, na segunda-feira, os profissionais de saúde dessa área de Luanda chegaram a iniciar a greve, mas a pedido da entidade empregadora a greve foi suspensa, com a promessa feita, em assembleia de trabalhadores realizada esta quarta-feira, de resolução das reivindicações nos próximos 30 dias.
Num encontro que durou cerca de seis horas, Afonso Kileba disse que estava difícil encontrar-se consenso, posteriormente decidiu-se pela realização da assembleia de trabalhadores conjunta, para que a entidade empregadora, junto dos associados, pudesse apresentar as suas pretensões para resolver os problemas.
Ouvido à respeito hoje, pela Camunda News via telefónica, Afonso Kileba disse que, na segunda-feira, receberam um convite do gabinete provincial da Saúde de Luanda para um diálogo entre as partes.
O dirigente sindical frisou que o caderno reivindicativo é do ano passado, negociado no dia 17 de Fevereiro de 2021, mas, passado este período, a entidade empregadora não se pronunciou.
Da lista de reivindicações consta ainda a falta de alimentação para os enfermeiros, a não actualização de categorias, tendo em conta o elevado número de profissionais que aumentou o seu nível académico, a melhoria de condições de trabalho, pagamento dos subsídios do décimo terceiro mês para os funcionários que ingressaram em 2018 bem como o subsídio de horas extras.