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Os 12 activistas que foram detidos nas últimas semanas por alegadamente terem espalhado vídeos e fotografias passíveis de semear insegurança e perigar a estabilidade social no país, estão em liberdade.
O tema preocupava elementos da sociedade civil e partidos políticos, nomeadamente a UNITA/Frente Patriótica Unida (FPU) que assinalou que tinha como prioridade a libertação de todos aqueles que estavam pesos por delitos de opinião.
Sabe-se que os 12 activistas foram, entretanto, libertados. Mas, e de acordo com uma fonte citada pela DW África, Luther King e Tanaece Neutro continuam presos no Hospital Prisão de São Paulo, porque, consideram as autoridades, as suas motivações políticas são diversas. Os activistas têm julgamento marcado para o início do mês de Outubro.
O Grupo Parlamentar da UNITA denunciou as precárias condições de saúde em que se encontram os dois activistas, e que irá visitar ainda esta semana.
O activista José Gomes Hata disse à DW África que “o pior já passou”. Depois do Exército ter sido colocado nas ruas em “prontidão combativa”, e depois de vários activistas terem sido detidos, parecer agora haver um “período de tréguas”, afirmou Hata.
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