Sindicato dos Professores do Ensino Superior atribui a culpa ao governo pelos fracassos de entendimento
O sindicato dos Professores do Ensino Superior (SINPES) atribuiu esta segunda-feira, 31, toda a responsabilidade ao Ministério da tutela e ao governo pelo iminente fracasso do ano lectivo, devido à greve por tempo indeterminado, retomada há duas semanas.
A greve dos professores universitários está no incumprimento nas promessas da entidade patronal e que a interpolação de greves seria a decisão mais acertada dos professores.
Com base nos entendimentos alcançados em 2021, em que o Governo prometeu elevar o salário do professor catedrático ao equivalente a cinco mil dólares e dois mil para o professor assistente estagiário.
Entre outras reivindicações, os professores exigem o seguro de saúde, a melhoria das condições de trabalho, infra-estruturas para as instituições de ensino superior, a formação dos docentes e trabalhadores não docentes e um fundo de investigação científica e publicações.
Os docentes universitários exigem também que os gestores das unidades orgânicas sejam escolhidos por via das eleições, além do aumento salarial, assistência médica e medicamentosa dos docentes, a harmonização dos planos curriculares e a formação contínua dos professores.
A construção de cidades universitárias no país, a aposta na investigação científica e melhores condições dos laboratórios e bibliotecas completam os oito pontos do caderno reivindicativo dos professores universitários.
Na actualidade, um professor catedrático tem um salário de 400 mil kwanzas, muito aquém dos 500 dólares americanos.