Camunda News
Os “maninhos” deverão sentar-se para discutir vários pontos rumo ao XIII Congresso ordinário marcado para os dias 02, 03 e 04 de Dezembro, e um dos pontos que marcará essas reuniões é se devem ou não dar continuidade a Frente Patriótica Unida como plataforma eleitoral para 2022, projecto apresentado por Adalberto Costa Júnior em 2019.
Pontos como se deve o Presidente do Partido ser o Cabeça de lista nas eleições gerais, ou se qualquer outro militante indicado pelo órgão competente e que preencha os requisitos exigidos por lei pode ir como cabeça de lista em 2022, também merecerá atenção.
A quantidade de mandatos do presidente do partido deve continuar a ser ilimitado? É outro ponto posto à mesa.
Reflectir a periodicidade quadrienal dos Congressos Ordinários do Partido e modelo de eleição do Presidente do Partido é mais um ponto em debate.
A UNITA tem ainda o desejo de dar “passos para aprofundar a sua democracia interna” e por isso os seus membros deverão interagir para apresentar ideias de modo a tornar o partido mais plural.
Na nota do “Galo Negro” há promessa de se tornar público no fim do congresso ” um relatório de contas” da contribuição feita pela sociedade, com o objectivo de se revelar “quanto recebemos, como gastamos o vosso dinheiro”. Lê-se na nota da Comissão Organizadora do XIII Congresso Ordinário, e se apela para que os angolanos “confiem” aonde têm depositado o seu dinheiro.
A UNITA, vê-se forçada a realizar esse Congresso porque em Outubro do ano em curso, o Tribunal Constitucional decidiu, através do acórdão 700/2021, dar provimento ao pedido de impugnação da candidatura de Adalberto Costa Júnior, e tomou como “sem efeito” todo o congresso realizado em 2019 pelo maior partido na oposição.