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UNITA condena incidentes de Caculo Cabaça e pede responsabilidade civil e criminal

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Na sequência destas considerações a UNITA apela às autoridades para “porem cobro aos atentados à vida e à dignidade humana, que são direitos constitucionalmente consagrados”, lê-se num comunicado do comité permanente da comissão política do partido da oposição.

A UNITA pede também “responsabilização civil e criminal” dos autores materiais e morais “destes hediondos” crimes e apela às entidades empregadoras, públicas e privadas, a “primarem sempre pelo diálogo para a solução das justas reivindicações dos trabalhadores”.

A Unita disse que está solidária com as famílias das vítimas a quem endereça sentimentos de pesar.

Três trabalhadores angolanos, que trabalhavam no projeto hidroelétrico de Caculo Cabaça, foram mortos em confronto com a polícia na quinta-feira quando reclamavam contra o empreiteiro, uma empresa chinesa, alegando incumprimentos vários.

Um comunicado do comando provincial do Cuanza Norte informou que os trabalhadores insatisfeitos terão protagonizado um acto de vandalismo envolvendo bens patrimoniais (viaturas, geradores, material de escritório, portas e janelas), na quarta-feira, no interior do projeto hidroelétrico em construção e da responsabilidade da CGGC (China Gezhouba Group Company).

O ministro da Energia e Águas, que, entretanto, reuniu com os trabalhadores, estabeleceu 15 dias para um entendimento entre os trabalhadores e a direção da empreiteira chinesa CGCG, que ponha fim ao impasse que originou as reivindicações e a morte de trabalhadores.

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