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UNITA apela ao respeito pelos direitos cívicos e denuncia os ataques constantes à mulher do jornalista e activista Cláudio Emanuel Pinto

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O grupo parlamentar da UNITA deu uma conferência de imprensa para denunciar perseguições contra jornalistas e activistas cívicos.

O líder do grupo parlamentar do maior partido da oposição, Liberty Chiyaka, lamentou o silêncio das instituições do Estado perante inúmeras situações.

“Diante destes actos, queremos saber a quem interessa o clima de terror e medo? A quem interessa intimidar jornalistas e activistas cívicos? Porque é que os órgãos competentes não actuam?”, interrogou-se e interrogou-nos Chiyaka.

Que destacou, entre esses “actos”, o recente ataque à mulher do jornalista e activista Cláudio Emanuel Pinto, da Rádio Despertar, que foi esfaqueada esta segunda-feira, 21 de Novembro, na cidade de Luanda, pela terceira vez.

“No dia 21 de Setembro agrediram e feriram nos braços a esposa do jornalista Claúdio Emanuel Pinto, no mês de Outubro, voltaram a atacar a senhora e na segunda-feira, 21, os mesmos bandidos atacaram-na pela terceira. Será que os órgãos competentes não podem investigar o caso?”, desafiou o líder do grupo parlamentar da UNITA, e acrescentou que “a UNITA aguarda os resultados das investigações. Se não acontecer vamos recorrer ao parlamento para analisarmos esta situação”, disse Leberty Chiyaka.

De acordo com o líder do Grupo Parlamentar do partido do “Galo Negro”, se as autoridades competentes não investigarem estes acontecimentos é porque “são coniventes”.

Para Chiyaka, e depois das eleições gerais disputadas “num ambiente de graves violações da Constituição e de desorganização estrutural para subverter a vontade soberana do povo, o regime volta a reeditar o clima de terror e medo, perseguições políticas e graves violações dos direitos humanos”.

“Assistimos à interferência na organização e funcionamento de partidos políticos por via dos tribunais e compra de consciências através dos serviços de segurança. Os últimos três anos foi o período mais baixo da competição política e da governação da história recente de Angola”, disse o líder parlamentar da UNITA, perfeitamente alinhado com as palavras do líder do partido, Adalberto Costa Júnior.

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