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Trabalhadores da ENNA entram em greve esta semana. A empresa apela ao bom senso dos trabalhadores

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(actualizada)

A greve vai afectar as actividades dos profissionais relacionadas com o sector da aviação civil, aeródromos, aeroportos e navegação aérea.

A paralisação tem como objectivo exigir o aumento de salário e melhores condições laborais, refere um documento do Sindicato Nacional Independente dos Trabalhadores Aeronáuticos e dos Aeroportos (SNITAA), em notícia do Novo Jornal.

A paralisação dos trabalhos, avança o documento, abrange todas as categorias das áreas operacionais, como os serviços de Comunicação, Navegação e Vigilância (CNS), Serviços de Informação Aeronáutica (AIS).

A greve também deverá abranger as áreas técnicas, administrativas e de apoio à gestão da empresa, a nível nacional. O SNITAA informa que a greve resulta da deliberação de uma assembleia de trabalhadores realizada a 28 de Dezembro.

O sindicato sublinha que a greve está fundamentada no caderno reivindicativo de 23 de Maio de 2022. Adianta que durante a paralisação estarão assegurados os serviços mínimos, com piquetes especiais.

Por sua vez, a ENNA considera que as razões da greve declarada pelo sindicato dos trabalhadores do sector são infundadas já que o acordo assinado entre as partes, em Agosto de 2022, se encontra a ser cumprido.

Num comunicado, a ENNA sustenta que “as razões pelas quais a declaração de greve se fundamenta mostram-se infundadas, na medida em que o processo negocial entre as partes decorreu sob mediação da Inspeção-Geral do Trabalho (IGT) e deu lugar a um acordo assinado entre as partes em 11 de Agosto de 2022, cujo cumprimento vem sendo observado”.

Segundo a ENNA, em 01 de Novembro, a direção do SNITAA exigiu ao conselho de administração da entidade empregadora a retoma imediata das negociações, no período de cinco dias após a submissão do documento, sob pena de declararem a greve.

“Em resposta, a ENNA-EP convidou o SNITAA para uma reunião de balanço sobre o grau de cumprimento do acordo rubricado a 11 de agosto de 2022, o que não veio a acontecer por recusa destes em reunir com um grupo de diretores, mandatados pelo conselho de administração, alegadamente por não possuírem competências para o efeito”, refere a nota, acrescentando que tal levou a ENAA a remeter “a continuidade do processo negocial sob mediação da Inspecção-Geral do Trabalho”.

A empresa apela ainda ao bom senso dos trabalhadores, “pois sempre privilegiou o diálogo e demonstrou interesse em ver resolvidos os problemas dos seus colaboradores”.

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