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Tiroteio na Noruega provocou a morte de duas pessoas e mais de uma dezena de feridos

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O tiroteio ocorreu no London Pub, que se autodenomina a “sede gay desde 1979”, informou a estação de televisão pública NRK, mas a polícia também investiga outros locais, que possivelmente estão relacionados com um ataque mais amplo em vésperas da Parada do Orgulho LGBT de Oslo, que deveria ocorrer este sábado.

Os organizadores da Oslo Pride, em comunicado, fizeram saber que o evento foi cancelado a conselho da polícia.

A polícia prendeu uma pessoa próxima do local do ataque. E o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Stoere, condenou o tiroteio como “um ataque cruel e profundamente chocante contra pessoas inocentes”.

O London Pub situa-se, em Oslo, muito próximo do parlamento norueguês.

A Noruega tem, entre os países da Europa, algumas das leis mais favoráveis aos homossexuais, e preparava-se para assinalar o 50.º aniversário da descriminalização das relações entre pessoas do mesmo sexo e o primeiro-ministro pediu recentemente desculpa à comunidade LGBTQ (lésbicas, gays, bissexuais e transgénero) pela forma como foram tratados no passado.

Em Julho de 2011, um norueguês matou 77 pessoas ao detonar uma bomba do lado do fora do gabinete do primeiro-ministro, em Oslo, e abrir fogo num acampamento de Verão organizado pelo Partido Trabalhista norueguês, um partido de esquerda, no que se tornou num dos crimes mais hediondos de que um país nórdico tem memória nos últimos anos.

O autor do massacre foi Anders Behring Breivik, um norueguês de direita, que fez a saudação nazi em tribunal, quando foi condenado a 21 anos de prisão. Desde então, os legisladores noruegueses proibiram as armas semiautomáticas, do tipo da que foi usada no ataque ao acampamento.

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