Notícias

Terroristas assassinam dois jornalistas espanhóis no Burkina Faso

Arancha Gonzalez Laya explicou, em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, que embora a informação ainda seja “confusa”, tudo indica que dois dos corpos encontrados no local do ataque correspondem aos dos dois jornalistas espanhóis que, juntamente com um repórter irlandês, estavam a fazer um documentário sobre a caça furtiva ilegal na região.

O incidente mortal ocorreu na área de Pama, onde homens armados lançaram uma emboscada contra uma patrulha de forças do Burkina Faso anti caça ilegal, de cerca de 40 homens, que os dois jornalistas espanhóis e um irlandês acompanhavam.

Laya indicou que esta é uma área perigosa, onde grupos terroristas, caçadores furtivos e bandidos, bem como redes “jihadistas”, estão activos.

“Três jornalistas, incluindo dois espanhóis e um irlandês, foram raptados. Os raptores conseguiram levar equipamento militar. Estão em curso operações de busca”, afirmou uma fonte militar, que solicitou o anonimato, em declarações à agência de notícias espanhola Efe.

De acordo com fontes locais e de segurança, um cidadão do Burkina Faso também desapareceu na sequência daquele ataque, que deixou ainda três pessoas feridas.

Os dois espanhóis e o irlandês dados como desaparecidos são “jornalistas e formadores que trabalham para uma ONG que opera na área da proteção do ambiente”, de acordo com uma fonte de segurança no Burkina Faso.

O ataque foi levado a cabo por homens armados em dois veículos “pick-up” e cerca de uma dezena de motociclos, segundo fontes de segurança, que disseram que armas e equipamento, motociclos, as duas carrinhas e um drone tinham sido levados pelos atacantes.

Vários sequestros de estrangeiros têm ocorrido nos últimos anos no Burkina Faso, que tem enfrentado ataques “jihadistas” cada vez mais frequentes, desde 2015.

Related Articles

Back to top button