Economia

SOBRE A COVID19: DAS COISAS QUE NÃO NOS SÃO DITAS OU NÃO NOS QUEREM DIZER. – Amilton da Gama

Desde o ano de 1945, sobretudo, que se assinala como sendo o fim da Segunda Guerra Mundial, que os Estados ou se quiser os Estados – Nações deixaram de gladear directamente, isso é, envolvendo muitos homens em campos de batalha, por um lado, empenhando muitos meios bélicos, ou militares, por outro lado.

Foi a partir desse ano que os Estados Unidos da América (EUA) introduziram no Sistema Internacional (SI) uma nova arma e uma nova forma de fazer a guerra. Portanto, quanto à arma quero referir – me a introdução pelos EUA das bombas atómicas e que (infelizmente, com consequências devastadoras à nível de vidas humanas, bem como material) foram lançadas pela primeira vez sobre as cidades de Hiroshima e Nagasakino, então império japonês, naquela época, nos dias 06 e 09 de Agosto respectivamente como demonstração do seu poderio militar e avanço tecnológico sobre os demais à data, pondo fim, à Segunda Guerra Mundial, nas condições e circunstâncias da época.

Quanto à nova forma de fazer a guerra, quero referir – me à possibilidade de os Estados com menos homens, e fazendo recurso a outro tipo de armamento e tecnologia (mais sofisticado claro) fazerem a guerra. Dito de outro modo, bastaria por hipótese um Estado em guerra aberta com o outro lançar no país inimigo alvo uma bomba atómica, um químico – biológico – tóxico, que se tem a guerra por vencida.

Com o surgimento dessa nova realidade na arena internacional, assistiu-se a uma corrida ao armamento e dali em breve, os outros países como por exemplo à Ex-URSS primeiro e a China depois, viriam também reinvindicar posse de armas nucleares, isso ainda nos primórdios da Guerra Fria. Com efeito, para além dos países membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas a saber: EUA, UK, FRANÇA, RÚSSIA E CHINA, surgiram com o decorrer dos anos nos diversos continentes e regiões potências nucleares (Israel, Índia, Paquistão) e em África, com a instauração da democracia na República da África do Sul, no início dos anos 90, o governo de então, renunciou as armas nucleares. Entretanto, o Irão e a Coreia do Norte, foram desenvolvendo as suas capacidades militares nessa perspectiva. Os iranianos, mesmo com as restrições económicas que lhes tem sido impostas, continuam a potenciar-se por se terem apercebido dessa nova forma de fazer a guerra ou de se defender e se impor, conquistando como potência o poder no SI.

Cientes da letalidade das armas de destruição em massa (armas nucleares, químicas e biológicas) os Estados criaram convenções que proíbem o uso dessas armas. Porém, apesar disso, ao redor do mundo verificou-se o uso de tais armas, sobretudo as químicas na recente guerra cívil Síria. Daí que, tem se denunciado o uso de tóxicos pelas forças beligerantes com a capacidade de dizimar em curto tempo e em número considerável.

Infelizmente, a história nos tem demonstrado é que as guerras têm servido para o uso das novas armas que as grandes potências vão fabricando. Todavia, quero com essa nota, dizer que, hoje às guerras são e serão feitas em função dos químicos, tóxicos, ou bombas atómicas, em função da capacidade e do interesse de cada Estado para manter e expandir o seu poder à nível do SI, ainda que para isso, tenham que sacrificar os seus cidadãos.

Reza a história que a expansão territorial, posteriormente a expansão ideológica estiveram nas causas dos conflitos entre os Estados, assim como, as mulheres também muito antes. No entanto, analisando os dois primeiros motivos que a história oferece, perceber – se – á que no fundo, são as questões económicas que geraram e continuam a gerar conflitos entre as Nações, pelo que, as grandes potências interessam – se por um determinado território para expandir a sua influência no âmbito da geopolítica se for economicamente potente, isso quer dizer, se for um Estado com bastante recursos naturais e propício para o comércio, ou ainda, se for um território com um governo ideologicamente próximo que desde o ponto de vista da geoestratégia convém. É nessa senda das guerras económicas e dos espaços de influência, que surge a nova pandemia da “covid19”.

Trago o surgimento das bombas atómicas na narrativa, para se perceber que com o avanço dos EUA no ramo das ciências e das tecnologias, poderiam surgir outras armas, secretas, e mais silenciosas possíveis. É nesse

âmbito que se entende a microbiologia como sendo o maior trunfo para os próximos tempos. Diante do Sistema Internacional (SI) anárquico, onde nele, “quem têm boas armas – faz boas leis”, doutro modo, manda aquele Estado que dentre todos os outros, apresenta – se bem mais equipado e mais sofisticado desde o ponto de vista da sua força bélica, pois que, “os homens obedecem o poder daqueles que conquistam através do uso da força”. Entretanto, lembrando – se dos últimos episódios acerca da guerra civil na Síria até à presente data, nota-se que as bombas usadas, os gases que eram usados, assim como os tóxicos também, novos instrumentos de guerra, causaram danos humanos com sintomas semelhantes aos sintomas da morte causada pelo novo coronavirus.

Percebei – se que o mundo globalizado está a enfrentar uma nova guerra, para todos os efeitos, a “guerra secreta”, onde a covid19, apresenta – se como sendo a mais recente “arma silenciosa”.

Aqui pode-se levantar as seguintes questões :

1. Será que a covid19 foi lançada na China para estancar o seu crescimento económico, inicialmente, assim como, reduzir a sua capacidade de influência no mundo, sobretudo, por ter conquistado vários mercados à nível internacional? Em seguida, os países maioritariamente dependentes do petróleo?

Pois, entende – se que a super-potência previa que seria ultrapassada pelo gigante asiático e por essa razão decidiu o impossibilitar como demonstração de força, para manter o “status quo”, e com isso, redefinir a “ordem mundial”. 2. Por outro lado, será que o novo vírus, foi posto no mundo para a redução da espécie humana no âmbito da redução populacional do universo em benefício daquelas potências que mais contribuem economicamente para o financiamento das instituições de apoio humanitário?

E como “em política não há almoço gratuito, pelo que, o inimigo de hoje é o amigo do dia de amanhã, ou ainda, o inimigo do meu amigo é meu amigo, desde que prevaleça o interesse Estadual.” Enfim, isso para dizer que pode – se dar o caso de um acordo entre os países directores para como se disse acima reduzir os humanos e, nesse quesito interessa – lhes para melhor gestão quer a nível interno como externo também. Por outra, se assim for, com menos população mundial conseguir – se – á produzir mais para alimentar o globo à todos os sectores da vida correspondendo com a demanda populacional. Caro leitor, parece haver contradição de minha parte, mas não. É que, fruto das leituras que se pode fazer, compreende – se que a política em si é o espaço dos acordos e desacordos em função dos múltiplos interesses circunstâncias.

Uma vez que “com o passar do tempo, o vento arrasta as coisas boas fazendo – as más e as coisas más fazendo – as boas”. Repare-se que ainda assim, o combate cerrado à covid19, indubitavelmente rentabiliza (desde o ponto de vista económico) os países que fabricam os materiais hospitalares para a sua prevenção, como por exemplo: as luvas, máscaras, álcool, os testes para se diagnosticar quem eventualmente esteja infectado e os ventiladores etc, etc. e com o surgimento da cura muito mais ainda. A verdade é que isso é uma guerra e em todas as guerras, há sempre quem com elas acaba por tirar maior proveito ou ainda maior benefício. Eis que, “as guerras não se evitam, adiam – se em benefício dos outros”. Contudo, entendo ser, essas, das coisas que não nos são ditas ou não nos querem dizer.

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