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Primeiros resultados provisórios da CNE dão a vitória ao MPLA no país. UNITA terá vencido em Luanda

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De acordo com os primeiros dados provisórios da Comissão Nacional Eleitoral, o MPLA venceu as Eleições Gerais de 24 de Agosto com 60% dos votos, a UNITA fica em segundo lugar com 33% e em terceiro o PRS com 1,45%, seguem-se a FNLA (1,28%) e o PHA (1,05%), com cerca de 33% dos votos apurados, falta ainda muito para apurar.

“Ninguém está interessado em distúrbios” disse Abel Chivukuvu, que acrescentou que na UNITA/Frente Patriótica Unida estão “confiantes, serenos e tranquilos” e que tem os seus próprios dados, tal como as CNE tem os seus, e os dados da UNITA garantem uma vitória em Luanda, na cidade e na província.

O coordenador do projecto PRA-JA insistiu que este “projecto tem de ser pacífico” para que também haja uma “transição pacífica”, claramente, o maior partido da oposição não atirou a toalha ao chão e não admite a derrota.

Abel Chivukuvku, Filomeno Vieira Lopes e Nelito da Costa Ekuikui deram uma conferência de imprensa às primeiras hora deste dia em que denunciaram várias irregularidades e, entre elas, a detenção dos seis delegados no Bengo, que a TPA anunciou ao final da tarde e que é mentira. No entanto, nas Lundas, houve de facto delegados da UNITA que ainda estão detidos, de seis só um foi libertado.

Nelito da Costa Ekuikui, o secretário provincial da UNITA em Luanda, deu conta de outras irregularidades nas assembleia de voto, com os responsáveis pelas assembleias a recusarem a publicação das actas ou impedindo os delegados da UNITA de terem acesso à actas – o que é confirmado pelos inúmeros testemunhos nas redes sociais.

As sondagens apresentadas ao início da noite pela TPA configuram uma ilegalidade, e Abel Chivukuvuku e Vieira Lopes não deixaram de o referir.

“Os nossos dados de escrutínio dão claros indicadores de uma tendência da vitória da UNITA em todo o país, é na cidade e na província de Luanda, o partido do poder, só terá ganho Quissama”, disse Chivukuvuku.

Na diáspora, a UNITA ganhou em todos os lugares de votação, à excepção de Berlim, na Alemanha, e de Joanesburgo, na África do Sul, de acordo com os dados colhidos pela UNITA/FUP.

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