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Preço dos produtos da cesta básica continuam a preocupar os cidadãos

Preço dos produtos da cesta básica continuam a preocupar os cidadãos

Passados vários meses de promessas feitas pelo executivo sobre os “esforços” para baixarem os preços dos produtos nos mercados formais e informais, o cenário continua o mesmo em alguns locais, e em outros, apenas pioram.

Um mês após a aprovação do decreto Legislativo Presidencial que suspende, temporariamente, a exigência do pagamento dos direitos aduaneiros de produtos como o arroz, carne de porco, carne seca de vaca, coxa de frango, grão de milho, óleo alimentar e leite em pó, os preços continuam elevados e tendem a subir cada dia que passa.

No decreto que foi aprovado na sequência da 8ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, iniciada na passada quarta-feira, 01 de Setembro, o executivo decretou de igual modo, prazo de 90 dias, do processo de cedência de exploração de lojas e centros logísticos de distribuição em posse do Estado, a aceleração, até Novembro, da implementação do plano de distribuição de carrinhas para o reforço da actividade de comércio rural, flexibilidade e agilidade do procedimento de licenciamento comercial na Plataforma Integrada do Comércio Externo e a redução, para 48 horas, dos prazos de licenciamento para fins sanitários e fitossanitários.

Em declarações à Camunda News, um cidadão lembrou dos preços da cesta básica de quase 10 anos e lamentou o facto destes estarem a custar os preços actuais.

“o saco de arroz estava mais ou menos abaixo de cinco mil, agra está 15 mil, 16 mil, e isso não é normal. Imagina que uma pessoa que trabalha numa empresa de segurança e ganha 35.000 kz, o saco de arroz está a 16 mil, é preciso óleo, a fuba, a massa, o peixe, o sal, este todos derivados, sem contar com a propina do filho. Se fazermos uma estimativa de 7/7=14, é nada”. Lamentou o cidadão

Os produtos que antes estavam ao alcance de todos, hoje está apenas ao alcance da minoria, tendo em conta a situação económica do país. Os cidadãos com baixo nível de rendimento consideram ser difícil conseguir um alimento adequado.

“Muito precária, muito difícil. Os preços estão muito alterados, Saco de arroz está 16.600 kz…Tudo está difícil”. Lamentou outra cidadã

“Estamos a ver muitas crianças nos contentores de lixo, a procura de comida, se alguns têm possibilidades, outros não têm, então estamos a pedir ajuda no governo”. Acrescentou

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