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Policia congolesa detém assassinos do embaixador italiano no leste do país

Policia congolesa detém assassinos do embaixador italiano no leste do país

No dia 22 de Fevereiro do ano passado, o embaixador da Itália na RDC, Luca Attanasio, de 43 anos de idade, foi morto durante uma emboscada de indivíduos ainda por se identificar quando este fazia visita no norte de Goma, capital do província Kivu do Norte, com o Programa Alimentar Mundial.

Durante a emboscada e em meio à tiroteios, o embaixador junto com o seu guarda-costas e o condutor da viatura, foram baleado. As autoridades congolesas, chegaram de levá-lo até à uma das unidades hospitalares do Goma, porém, não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer.

Face à isso, comissário de polícia provincial da província de Kivu do Norte, general Abba Van, acusou os rebeldes de matarem o embaixador Luca Attanasio durante um sequestro fracassado por tentativa de resgate, cuja o pedido seria de cerca de um milhão de dólar.

“Conseguiram nos dizer que quando sequestraram Sua Excelência o embaixador, quem conseguiu atirar no embaixador foi o Aspirante, e quando o Aspirante atirou no embaixador se arrependeram muito, pois deveriam ter um milhão de dólares nesse golpe”, disse o comissário

De acordo com o tenente-general Constant Ndima Kongba, referiu que o homem suspeito de ter atirado no embaixador, responde pelo nome de “Aspirante”, e se encontra foragido, porém, em prisão preventiva, está Bahati e um outro individuo de nome Balume, assim como seis jovens sentados no chão, cercados por policiais armados, diante de uma cerimonia em Goma, capital daquele país, onde foram filmados por alguns jornalista.

O chefe da policia, alegou saber da existência do paradeiro do Aspirante, ou seja o atirador que matou o embaixador italiano, afirmando que irá encontra-lo.

Quanto aos outros dois grupos apresentados ao governador são acusados pela policia de terem cometido vários assassinatos e ataques hediondos.

O governador militar do Kivu Norte, apelou para que a justiça seja feita e que os mesmos autores de todos esses crimes sejam punidos por tudo o que causaram a população.

E em junho de 2021, a justiça italiana abriu uma investigação contra um funcionário congolês do PAM que segundo a media italiana, foi o responsável de cuidar das medidas de segurança para a viagem em causa.

De referir que no acto da emboscada, o embaixador estava acompanhado de membros da ONU no congo que também foram mortos.

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