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PGR constituiu arguido Vanur de Abreu Isau Leonardo

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A Procuradoria Geral da República constituiu como arguido o cidadão nacional Vanur de Abreu Isau Leonardo, que é filho do Presidente do Tribunal Supremo, para responder em processos ligados as empresas da família que prestam – sem concurso público – serviços no Tribunal Supremo, em violação a lei da probidade pública.

Vanur Leonardo é o responsável pela empresa familiar IMPORLAB – Prestação de Serviços, que faz os trabalhos de limpeza em quase todas as comarcas de Luanda. Vanur passou pela pela Universidade Gregório Semedo, de Luanda. mas não concluiu o segundo ano, e o seu nome consta nas folhas de salários do Tribunal Supremo auferindo um salário mensal de técnico superior.

Recentemente interrogado por magistrados da Direcção Nacional de Investigação e Acção Penal (DNIAP), Vanur Leonardo optou por dizer que não sabia sobre as questões que lhe foram colocados e menos ainda explicar as progressões na carreira de técnico administrativo na instituição judicial liderada pelo pai e em que recebe um ordenado de 275 mil kwanzas, sendo que não presta qualquer serviço directo no tribunal.

A empresa IMPORLAB, e segundo documentos em posse do Club-K, foi legalizada em 2019, e registada em nome de Silvano António Manuel, que em comissão foi colocado serviço colocado na Cápsula de Segurança do Presidente do Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), Joel Leonardo.

Silvano António Manuel está actualmente detido, acusado, entre outras questões de tentar extorquir o antigo ministro dos Transportes Augusto Tomás. O também major das FAA, interrogado, alegou desconhecer a empresa IMPORLAB, mesmo quando foi confrontado com documentos onde consta o seu nome.

Em meios da magistratura proliferam informações indicando que o juiz-presidente do Tribunal da Comarca de Luanda, Sebastião Jorge Bessa, tido como um dos homens de confiança de Joel Leonardo, estará a interceder para que Silvano António Manuel seja, entretanto, libertado.

Mas a acção de Sebastião Jorge Bessa é também determinada, diz o Clube K, pela necessidade de proteger negócios em que o juiz e Silvano António Manuel estão envolvidos.

A empresa IMPORLAB que está em nome de Silvano Manuel presta serviços a mais de três edifícios da comarca de Luanda, que se encontram na tutela do juiz Sebastião Jorge Bessa.

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