Cultura

MPLA considera evidente existência de liberdade de imprensa em Angola

Numa mensagem alusiva ao do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, que se assinala hoje, 3 de Maio, o MPLA, segundo escreve a Angop, reafirma a necessidade do acesso dos cidadãos a uma informação mais plural, rigorosa, isenta e credível, apelando à melhoria e diversificação de conteúdos jornalísticos, para contribuir para o desenvolvimento educacional, cívico e cultural da população.

Refere que, enquanto conceito fundamental nas democracias modernas, a liberdade de imprensa é uma realidade cada vez mais evidente em Angola, contribuindo para a formação e valorização da consciência crítica dos cidadãos e para a dignificação da classe jornalística.

Entre outras, o MPLA destaca, igualmente, a necessidade da promoção da pluralidade, da transparência e do combate à corrupção e todas as práticas nocivas à sociedade.

O partido liderado por João Lourenço encoraja em nota os jornalistas a prosseguirem com o agendamento e a divulgação de acções de prevenção e sensibilização que incentivem os cidadãos a acatarem as medidas de biossegurança para se travar a propagação do vírus da Covid-19 no país.

Entretanto, importa que contrário à visão do MPLA e do Governo em relação a progressão da liberdade de imprensa, vários observadores consideram que Angola regrediu em termos de liberdade de imprensa. E apontam a falta de cobertura dos órgãos públicos das actividades de partidos na oposição como um dos exemplos de falta de liberdade de imprensa. Além do facto de os órgãos de comunicação social então privados, agora sob controlo do Governo por conta de arrestos, passarem a negligenciar as actividades de partidos na oposição, ao passo que abordam questões que maculam as organizações em oposição ao MPLA sem o devido cruzamento das fontes.

O 3 de Maio, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa está também a ser celebrado numa altura em que três canais de televisão foram proibidos de emitir no território nacional. O Governo, através do Ministério das Telecomunicações, Tecnologia de Informação e Comunicação Social justificou a medida sublinhando que os referidos órgãos terão violado as regras para actuação no mercado.

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