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Ministro da Energia e Águas reuniu com os trabalhadores de Caculo Cabaça

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Confrontos entre polícia e trabalhadores deixaram três mortos e vários feridos na passada na quinta-feira, dia 26 de Maio, em Caculo Cabaça, no Cuanza Norte, após confrontos entre a Polícia Nacional e trabalhadores que protestavam por melhores condições de vida e contra os salários baixos.

O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, reuniu-se, esta semana, com os trabalhadores com os trabalhadores do consórcio chinês que está a construir a barragem da Caculo Cabaço, no local.

Após ouvir as partes, João Baptista Borges pediu para se encontrar um “entendimento dentro dos marcos da lei, tendo apontado os próximos 15 dias como data razoável para assinatura de um acordo entre as partes”, lê-se num comunicado do Ministério da Energia e Águas.

O ministro, e ainda antes da reunião com os trabalhadores, disse que compreende a legitimidade das reivindicações, mas condena quaisquer actos violentos: “Chegou-se a um extremo desnecessário, nós podemos reivindicar direitos sem recurso à violência. Não estou a apontar o dedo a todos pelo vandalismo, se calhar uma meia dúzia instigou, destruindo bens”, disse Baptista Borges, que acrescentou que “devemos serenar os ânimos e respeitar a greve e reivindicações por salários e condições de vida”.

Entretanto, a Federação dos Sindicatos da Construção Civil promete vir a público com denúncias de casos de baixos salários em grandes projectos de infra-estruturas.

As últimas informações indicam que muitos trabalhadores a monte começam já a regressar à localidade que alberga o empreendimento, projectado para gerar 2.100 megawatts de energia, o consumo actual em todo o país.

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