Lula sancionou uma lei para modernizar o parque industrial brasileiro, apresentando um pacote bilionário para depreciar máquinas e equipamentos em até dois anos, a fim de estimular os investimentos industriais. Este movimento, avaliado em R$ 3,4 bilhões, visa não apenas impulsionar os investimentos industriais, mas também preparar o setor para os desafios da transformação digital e da transição ecológica. Estudos sugerem que essa iniciativa pode gerar um impacto positivo de R$ 20 bilhões em investimentos, além de influenciar o PIB e a criação de empregos.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a sanção desse projeto enfrenta três desafios principais: aumentar os investimentos em relação ao PIB, ampliar a competitividade e impulsionar a produtividade com máquinas modernas e eficientes em termos energéticos, alinhadas aos objetivos da transição ecológica.
A depreciação acelerada permite que as empresas abatam parte do valor de maquinários novos no Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Em vez do período tradicional de 25 anos, o abatimento das máquinas adquiridas em 2024 pode ser feito em apenas dois anos, com 50% no primeiro ano e 50% no segundo.
Essa medida não apenas moderniza as fábricas, mas também pode aumentar o fluxo de caixa das empresas, contribuindo para a Formação Bruta de Capital Fixo e elevando a taxa de investimentos em relação ao PIB. Adicionalmente, a depreciação acelerada tende a aumentar a produtividade e a segurança do trabalho, reduzir os custos de manutenção e acidentes, além de gerar empregos mais qualificados e melhor remunerados, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade ambiental dos processos produtivos.