Economia

Indústria angolana sem condições de entrar na zona de comércio livre africana

Vicente Soares, explicou que o mercado angolano não tem grandes capacidades para internacionalização no âmbito das empresas e de marcas, sublinhando que, a excepção das indústrias produtoras de minerais e de bebidas que exportam, os demais sectores ainda não impulsionam o comércio angolano para se impor na Zona de Comércio Livre Continental Africana.

Nas suas declarações, afirmou que o país, precisa, numa primeira fase, de trabalhar e de criar condições para se manter neste corredor de negócios, procurando gradualmente conquistar uma maior quota no mercado externo.

De referir que Vicente Soares, reconheceu que há na Zona de Comércio Livre Continental Africana economias robustas e empresas com grandes níveis de competitividade para que as empresas angolanas sejam operadores neste mercado e defendeu a adopção de determinados factores de desenvolvimento estratégicos visando criar a diferenciação e identificar os segmentos de mercado onde o País deverá investir.

De lembrar que no início deste mês o Presidente da República, João Lourenço, recebeu em audiência no palácio presidencial, o secretário-geral da Zona de Comércio Livre Continental Africana Wamkele Mene, à quem garantiu apoio com a implementação da referida instituição no continente.

Durante a audiência, o chefe de Estado angolano salientou a importância da redução de barreiras comerciais e a necessidade do aumento do comércio entre os países africanos em vários tipos de produtos locais, que podem ajudar o reforço da nossa economia.

Entretanto, Wankele Mene mostrou-se satisfeito com a garantia e o apoio que o Presidente da República deu à implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana no continente.

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