Deltan, que cometeu vários abusos como líder da força-tarefa da Lava Jato, reclamou de “abuso de autoridade”. No entanto, o pedido dele foi rejeitado pela Procuradoria-Geral da República.
A notícia-crime apresentada por Deltan mencionou a decisão do juiz de prender duas pessoas, em 31 de maio, por ameaças a ele e à sua família. Moraes declarou-se impedido de julgar o caso, mas manteve a prisão preventiva dos suspeitos.
O PGR Paulo Gonet destacou que o pedido de prisão partiu do próprio órgão e que Deltan não apresentou novos elementos que justificassem a investigação proposta. “Os elementos apresentados não são suficientes para justificar uma investigação pela Procuradoria-Geral da República. Os próprios queixosos deixam claro que ‘o conteúdo da petição da PGR e da decisão do ministro Alexandre de Moraes ainda não foram tornados públicos’. Eles questionam, portanto, o cumprimento dos requisitos legais de uma decisão à qual não tiveram acesso, explicando assim a falta de contestação específica, centrada, portanto, necessariamente apenas em especulações”, afirmou a decisão de Gonet.