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Frente Patriótica Unida formaliza o seu projecto e nomeia Adalberto Costa Júnior como Líder

Frente Patriótica Unida formaliza o seu projecto e nomeia Adalberto Costa Júnior como Líder

A frente patriótica unida, será definida como uma plataforma politica eleitoral ad-hoc que vai congregar todos cidadãos nacionais, colectiva ou individualmente considerados, dentro e fora do país que se predispõem a trabalhar juntos para efectivar a alternância democrática do poder politico, por ocasião das eleições gerais previstas para Agosto de 2022, à luz da Constituição da República de Angola.

Adalberto Costa Júnior, presidente da UNITA, e agora, líder da ampla Patriótica considerou ser urgente a construção de uma plataforma de esperança que possa criar condições para que todos realizem as suas aspirações, salientando que a validação da sua liderança na frente patriótica e a criação da estrutura é um acto simbólico para caminhar rumo à alternância politica.

“Este é um acto mais que simbólico, demonstrando que é possível diferentes entidades trabalharem juntos para fazer frente à realidade difícil em que vivem a maior parte dos angolanos”. considerou

Adalberto Costa Júnior, carinhosamente tratado por “ACJ” enfatizou a “coragem” de Abel e de Filomeno ao entrarem nesta plataforma politica-eleitoral, denominando a Frente Patriótica Unida um “estuário” onde há espaço para todos aqueles que queiram contribuir para mudar Angola.

O politico afirmou ainda que este novo projecto politico vai “valorizar a instituição militar que não deve obediência a nenhum partido político, que vai libertar a Justiça das grilhetas partidárias, combater a fome e a pobreza extrema”.

“A alternância que queremos exclui a vingança, serve para libertar a sociedade e construir uma angola democrática e melhor para todos”, disse o presidente da UNITA e agora líder desta Frente ad hoc.

Por sua vez, Abel Chivukuvuku, coordenador da projecto PRAJA-SERVIR ANGOLA, com um discurso curto e objectivo enalteceu “coragem e a visão” por detrás deste projecto político demonstrada pelos parceiros que integram a FPU.

Por lado o Abel Chivukuvuko sublinhou que está subjacente a esta parceria é a construção de uma alternância política para 2022 em Angola.

Já o presidente do Bloco Democrático, Filomeno Viera Lopes, ao tomar apalavra, afirmou que “Angola caminha para os 50 anos de independência e sempre sob governação de um partido único, em condição de partido estável com consequências molestar para o país”.

Filomeno viera Lopes, realçou os constrangimentos que encontra na democracia angolana, sublinhando o problema da “atípica Constituição” que permite a perseguição aos líderes da oposição, satisfazendo os interesses do partido que sustenta o Governo, o MPLA, afastando os cidadãos da luta legítima pelos seus direitos.

“A vontade do partido do poder é imposta como acto consumado que não pode ser contestada sob pena de “repressão impiedosa dos órgãos de repressão do Estado”, lamentou.

“Há uma ausência clara de igualdade dos cidadãos”, acrescentou Vieira Lopes, sublinhando ainda que, a forma de funcionamento dos media do Estado distorcem e impedem a funcionalidade da democracia angolana.

“A elite do MPLA tem escrito na sua base genética o assalto desenfreado aos bens públicos e o abandono total dos cidadãos à sua sorte, incapacidade crónica de concluir qualquer projecto de desenvolvimento nacional”.

O modelo adoptado para dar corpo da Frente Patriótica Unida para Alternância, visou passar o bloqueio do Tribunal Constitucional como seria, caso a mesma fosse uma coligação formal eleitoral, optando por uma plataforma ad hoc, recorrendo a uma força política já consolidada, que é a UNITA. Este facto faz com que a mesma não se confronte com esses eventuais problemas, como, por exemplo, sucedeu com o projecto PRA-JA Servir Angola.

Segundo a declaração lida no acto da proclamação da liderança da “Tripartida”, a “Frente Patriótica acredita que os valores que conduziram à independência nacional são perenes e que as aspirações dos angolanos não nos permitem desperdiçar mais oportunidades e tempo de conjugarmos vontades e sinergias, pois só com unidade é possível construir um país sem fome, e sem medo e que permita aos jovens a realização dos seus sonhos”.

No mesmo documento enviado à imprensa lê-se ainda que “Para tal os partidos políticos e organizações que vão concorrer às eleições mantendo a sua identidade própria, os deputados à assembleia nacional eleitos pelos circlos províncias e pelo circulo nacional da frente, e vão eleger entre os membros do seu grupo parlamentar, como a pedra angular da sua conduta”.

“Em caso de victoria a frente vai instaurar um governo inclusivo e participativo que vai integrar quadros nacionais de todas as matrizes socias, politicas, económicas”. Conclui

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