FPU: um projecto condenado a morrer à nascença?
Fracassada que foi a mediática campanha movida dias antes pelos órgãos públicos de comunicação social, com a serventia de vários analistas e comentaristas escolhidos a dedo para esvaziar ou denegrir os propósitos da FPU, os círculos do poderes decidiram agir directamente contactando os participantes.
Soube-se de boa fonte que um dos signatários do acordo informal tripartido foi desencorajado, horas antes da assinatura do acordo, a renunciar ao projecto de conjugação de esforços em troca de «favores políticos»…
Como se isso não bastasse, houve uma tentativa frustrada no sentido de demover os participantes para que não participassem no acto, a pretexto que um dia antes havia sido detectado um caso de Covid-19 no local. Foi-lhes sugerido que realizassem o acto no período da tarde, após a desinfestação da sala.
Não deixa, porém, ser sintomático o facto que, em menos de uma hora depois da proclamação da FPU, a TVZ ter vindo a público com auto proclamado «furo jornalístico» que, em boa verdade, terá sido uma fuga propositada de informação no sentido de preparar a opinião pública para o «pacote envenenado» contra o Galo Negro e, por arrasto, a FPU.
Fonte: Camunda News
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