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FLEC afirma ter morto sete soldados das FAA

FLEC afirma ter morto sete soldados das FAA

De acordo com um comunicado da FLEC enviado à Lusa, um ataque levado a cabo na madrugada desta segunda-feira, por Comandos do Grupo 18, juntamente com as tropas especiais do Chefe do Estado Maior General Paulo Certeza, ‘Kiedika’, das Forças Armadas Cabindenses, resultou na morte de sete soldados das FAA e vários feridos no Tando Bilala, perto de Tchitanzi, zona de Lico, junto da fronteira com a República do Congo.

Na nota divulgada pela Lusa e retomada por vários órgãos privados de comunicação social angolanos, as Forças Armadas Cabindenses, FLEC/FAC, acrescentam que recuperaram uma arma e várias munições “abandonadas pelo inimigo”.

Segundo a Lusa nenhuma fonte das Forças Armadas Angolanas confirmou a ocorrência destes confrontos militares com a FLEC em Cabinda.

A FLEC/FAC referiu também que se observa “muita movimentação das tropas congolesas vindas para apoiar os colegas do Exército angolano junto da fronteira, sublinhando que, Cabinda está ocupado ilegalmente e as forças da FLEC continuam e continuarão a defender o seu território até que Angola assuma um diálogo franco e de “forma inclusiva com a FLEC/FAC e a sociedade civil que compõe os verdadeiros filhos da terra”, concluem.

A província de Cabinda, onde se concentra maior parte das reservas petrolíferas do país, não é contígua ao restante território e desde há anos que líderes locais defendem a independência, alegando um passado colonial autónoma de Luanda

A FLEC, através do seu “braço armado”, as FAC, luta pela independência daquela província, alegando que o enclave era um protectorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.

Cabinda é delimitada a norte pela República do Congo, a leste e a sul pela República Democrática do Congo e a oeste pelo Oceano Atlântico.

Entretanto, esta não é a primeira vez que este movimento alega ter morto soldados das FAA, sendo que, em 2020, a FLEC/FAC teria reivindicado também a morte de 13 militares das Forças Armadas Angolanas em confrontos, informação, desmentida logo de seguida, pelo Governador de Cabinda que falava em “pura mentira para aldrabar a comunidade internacional”.

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