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Fábrica inaugurada pelo Presidente da República não paga salários e está paralisada

A gestação da fábrica foi entregue as mãos da empresa do Zimbabué, Baobab que vem dando sinais de falta de competências para gerir a fábrica com a divida de salários dos seguranças de sete meses e os demais funcionários com cerca de 4 meses.

O representante do sindicato dos trabalhadores da fábrica têxtil de Benguela, Waldemar António, afirma que a referida fábrica está paralisada há quase um mês pela falta de pagamento pontual dos salários bem como a falta de algodão para a produção de tecidos.

“Nós estamos paralisados há um mês, primeiro porque não pagam, é irregular, e também por causa da situação contratual”, disse afirmando que “até agora não temos contracto de trabalho, e em reuniões com a direcção, assim que chegaram, muitos disseram que a Baobab entrou num concurso público às escuras”. Disse Waldemar António em declarações ao Voz da América

“Isto assim é complicado para uma empresa nova, que quer crescer”, acrescentou.

Por sua vez, o coordenador técnico e chefe da produção, João David, preferiu não entrar em detalhes sobre as declarações prestadas pelos seus colegas, alegando que cabia ao conselho de administração responder tais questões por se tratar de um assunto administrativo, mas, no entanto, garantiu que a situação dos salários em atraso e a falta de algodão na fábrica serão resolvidos nos próximos dias.

“Sou apenas coordenador e supervisor da área técnica. As respostas devem ser dadas pelo Conselho de Administração, são razões administrativas que provocam atrasos”, disse o responsável. Disse João David ao VOA

A empresa zimbabuense Baobab foi a empresa vencedora do concurso público internacional para gestão da Fábrica com um contrato de 12 anos com a possibilidade de adquirir os direitos totais da fábrica

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