Executivo aposta na estabilização dos preços da cesta básica
Na reunião orientada pelo Presidente da República, João Lourenço, refere que os acontecimentos a nível dos mercados internacionais e interno, motivados pelos efeitos da Covid-19, nomeadamente o aumento dos preços das matéria prima no mercado internacional e do custo do transporte marítimo, estão na base da elevação dos preços dos principais produtos da cesta básica.
Para a estabilização dos preços da cesta básica, o Executivo pretende estimular o aumento da oferta de bens essenciais de consumo das populações, por via do aumento da produção nacional, assim como implementar medidas provisórias de curto prazo, que permitirão a redução do custo das importações de produtos acabados, naqueles casos em que existe ainda forte dependência das importações, bem como das matérias-primas para a produção de bens essenciais de amplo consumo das populações.
O ministro da Indústria e Comércio Victor Fernandes disse, em declarações à imprensa, que esta medida não vai incidir apenas sobre os produtos da cesta básica, mas, também, sobre um conjunto de produtos chamados bens de consumo. Para o ministro o principal objectivo é influenciar a baixa de preços.
Víctor Fernandes, esclareceu que o Executivo não vai fixar preços, pois, desta forma, incorrer-se-ia à economia planificada e não de mercado.
Entretanto em relação à conclusão, no prazo de 90 dias, para o processo de cedência de exploração de lojas e centros logísticos de distribuição em posse do Estado, o ministro disse que tal vai resultar de um concurso público que está prestes a ser anunciado.