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Estudantes universitários manifestaram-se pelo retorno às aulas e apelaram ao fim da greve dos professores

Estudantes universitários manifestaram-se pelo retorno às aulas e apelaram ao fim da greve dos professores

Os estudantes, reprovaram os baixos salários dos docentes e pediram intervenção do Presidente da República para o fim da greve no ensino universitário.

A greve dos docentes universitários angolanos entrou para mais uma semana, numa altura em que última ronda negocial fracassou pelo facto da ministra do ensino superior não ter apresentado uma contraproposta salarial para os docentes.

No último sábado, o Movimento dos Estudantes Angolanos solidário com os docentes universitários e para apelar o retorno às aulas, promoveu uma manifestação contou com a participação de estudantes das instituições públicas do ensino superior e alguns docentes que deploraram a paralisação das aulas.

“Estudar é um direito, não é um favor”, a “educação não é inimiga da política”, “João Lourenço, atende os professores” e “valorizar o professor é pagar bons salários” eram algumas das frases estampadas nos cartazes que os manifestantes empunhavam.

A marcha, que teve início as 13 horas no largo do Cemitério Santa Ana, percorreu a extensão da avenida Deolinda Rodrigues e culminou no largo do 1º Maio, junto da estátua do primeiro presidente António Agostinho Neto.

Marcada por várias paragens ao longo do percurso, com cânticos e palavras de ordem que pediam a exoneração da ministra do Ensino do Superior e intervenção do Presidente angolano, João Lourenço.

A Polícia Nacional fez dois cordões de segurança, entre agentes da ordem pública e da brigada de cavalaria, que seguiram de perto a marcha dos estudantes até o seu término.

Aumento salarial, melhores condições laborais e pagamento da dívida pública constituem algumas das razões da greve, “por tempo indeterminado”, dos docentes universitários angolanos, que teve início em 03 de Janeiro de 2022.

Entretanto, o Sindicato dos Professores do Ensino Superior, lamenta a “falta de respostas concretas” do Ministério do Ensino Superior sobre suas reivindicações.

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