Houve mais de 600 tiroteios em massa este ano nos Estados Unidos, de acordo com a organização Gun Violence Archive.
Estas contas surgem quando mais uma tiroteio ensombra o quotidiano dos norte-americanos, no caso, cinco pessoas foram mortas e outra s18 ficaram geridas num tirotreio no Clube Q, um clube LGBTQ em Colorado Springs, neste fim de semana, e o tiroteio acontece menos de uma semana depois de um outro, na Universidade da Vírginia, em Charlottesville, que deixou três mortos.
Os tiroteios em massa – em que quatro ou mais pessoas, sem incluir o atirador, são feridos ou mortos – estão a acontecer à média de mais de um por dia este ano. Houve uma semana de 2022 em que os Estados Unidos registaram quatro tiroteios em massa numa só semana.
Os tiroteios em massa têm aumentado nos últimos anos. Em 2021, ocorreram quase 700 incidentes desse tipo, um salto em relação aos 610 de 2020 e os 417 em 2019. Antes disso, os incidentes não ultrapassavam anualmente os 400, pelo menos desde que o Gun Violence Archive começou a rastrear este tipo de crimes, em 2014.
Este ano, os Estados Unidos aproximam-se da média do ano passado, e convém lembrar que o ano ainda não acabou.
Contas feitas, este ano, já morreram 621 pessoas e outras 2.524 ficaram feridas até este sábado, dia 19 de Novembro.
Um jovem de 22 anos é tido como o responsável pelo tiroteio de Colorado Springs. Anderson Lee Aldrich foi identificado pela polícia de Colorado Springs como o suposto atirador, que entrou no bar Club Q, pouco antes da meia-noite, e começou a disparar contra os presentes, pensa que estava na posse de duas armas, matando pelo menos cinco pessoas antes de ser neutralizado por pessoas que estava no clube e detido pela polícia minutos depois.
O crime é apontado pela polícia como um “crime de ódio”, claramente contra a comunidade LGBTQ.
Mas Aldrich era conhecido pela polícia, em 18 de Junho, foi preso após um distúrbio na comunidade de Lorson Ranch, um subúrbio de modestas casas unifamiliares na periferia sudeste de Colorado Springs.
