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Elisabeth Borne é a nova primeiro-ministro francesa

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O presidente francês tem em Junho, a primeira volta é no dia 12, eleições legislativas que vão determinar se terá ou não uma maioria na Assembleia Nacional para governar a França com relativa tranquilidade ou se terá que o fazer em coabitação, e ao que tudo indica à esquerda,

Também por isso, todos os seus gestos têm de ser ponderados quanto ao peso na decisão dos eleitores em votaram ou não no partido do presidente Macron, numa altura em que a esquerda e a extrema-esquerda se uniram aos ecologistas na Nova União Popular Ecológica e Social (Nupes), liderada por Jean-Luc Mélenchon.

Vinte e dois dias após a reeleição de Emmanuel Macron como Presidente da República, o chefe de Estado francês nomeou Elisabeth Borne como a primeira-ministra do seu segundo mandato de cinco anos, em substituição de Jean Castex, que apresentou a demissão, na tarde desta segunda-feira.

Elisabeth Borne foi recebida por Castex no palácio de Matignon, a residência oficial do primeiro-ministro francês, que a conhece bem, uma vez que foi a sua ministra do Trabalho, o encontro entre os dois foi breve mas amistoso.

Borne está no governo francês desde 2017, primeiro como responsável pelos Transportes, depois pela Transição Ecológica, até assumir a liderança do Ministério do Trabalho, Emprego e Integração, em Julho de 2020. A sua carreira política começou em 1991, no gabinete de Lionel Jospin, quando este ocupou o cargo de Ministro da Educação.

É a segunda mulher nomeada para Matignon – a primeira foi Edith Cresson, entre Maio de 1991 e Abril de 1992 – e é tida como de esquerda, foi directora do gabinete de Ségolène Royal, no Ministério da Ecologia, durante a presidência de François Hollande, dois socialistas.

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