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Dividendos da nos para Isabel dos Santos ficam congelados em Banco Estatal

Dividendos da nos para Isabel dos Santos ficam congelados em Banco Estatal

O Ministério Público português determinou que os dividendos oriundos da NOS não poderão servir para Isabel dos Santos abater as suas dívidas com a Caixa Geral de Depósitos de Portugal.

A operadora de telecomunicações distribuía dividendos junto das empresas de Isabel dos Santos através da Zopt – empresa que controla 53.15% da NOS. De recordar que a Zopt encontra-se em processo de dissolução e que o capital da NOS chegou a ser alvo de arresto preventivo em Abril de 2020.

A informação avançada pelo jornal digital português Eco salienta que o Ministério Público determinou que o montante financeiro fique guardado na Caixa Geral de Depósitos. Segundo a reportagem assinada pelo jornalista Alberto Teixeira, “em Março deste ano, a operadora de telecomunicações pagou mais de 143 milhões de euros aos accionistas, com 74 milhões de euros a serem transferidos para a Zopt”.

A Zopt é uma empresa dividida entre Isabel dos Santos e o grupo Sonae – uma multinacional de negócios diversificados. A empresária angolana detém a sua parte na Zopt através das sociedades Kento Holding e Unitel, cujos dividendos estão congelados pela justiça devido a uma acção impetrada pelo Estado angolano.

“O Ministério Público requereu à Zopt que os montantes que cabiam às duas sociedades fossem depositados na Caixa Geral de Depósitos para garantir que os mesmos fiquem à ordem destes autos”, publica o Eco citando o relatório de contas do primeiro semestre da Sonaecom, divulgado esta terça-feira, 31 de Agosto.

A reportagem avança que o Ministério Público também determinou que os dividendos da Zopt não possam ser usados para pagar um alegado crédito da Caixa Geral de Depósitos sobre a Kento Holding.

“Se o banco estatal português quiser reaver o financiamento que concedeu ao veículo de Isabel dos Santos deve fazer valer os seus alegados direitos pelo meio processualmente adequado”, segue a reportagem, sublinhando que a Caixa Geral de Depósitos avançou com uma acção de execução de 6,2 milhões de euros contra a Kento Holding.

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