CEDEAO reúne novamente com junta militar para negociar transição do governo
Logo depois do anuncio do Golpe, o bloco regional da áfrica Ocidental suspendo a Guiné tal como fez com o Mali devido o Golpe de estado, no entanto, um dia após a suspensão, a CEDEAO enviou uma delegação de cerca de 15 membros diplomatas de vários países para verificar a situação da Guiné e a situação do presidente deposto, Alpha Condé que posteriormente concluíram que este estava bem.
A CEDEAO pediu a libertação imediata de Alpha Condé, considerando a sua deposição como sendo uma violação clara ao estatuto regional do grupo., porém, o seu pedido ainda não foi aceite pela junta militar liderado pelo coronel Mamady Doumbouya, responsável principal do golpe e um suposto homem de confiança de Alpha Condé.
Shirley Ayorkor Botchwey, que lidera esta missão, afirmou que a cúpula extraordinária desta quinta-feira revisará as conclusões da delegação e decidirá os próximos passos para o retorno da Guiné ao regime constitucional.
“A cúpula terá uma agenda única, onde apresentarei às autoridades o relatório da missão de alto nível da CEDEAO na Guiné”, disse ela a repórteres na quarta-feira.
Botchwey disse que os líderes do golpe na Guiné provavelmente ainda não estão em posição de fornecer um cronograma para o retorno ao regime democrático.
“Cabe agora aos chefes de estado tomar algumas decisões sérias sobre a Guiné, o que eles querem ver nos próximos, se é um mês, seis meses ou 12 meses, como eles querem ver a transição e por quanto tempo deveria ser “, disse ela.
