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António Venâncio vai recorrer ao comité central do partido

António Venâncio vai recorrer ao comité central do partido

De acordo com o político António Venâncio, a subcomissão de candidaturas não é a última instância, havendo ainda outras para as quais pode recorrer, nomeadamente a comissão eleitoral, o Comité Central, a comissão de auditoria e disciplina, o secretariado do Bureau Político, e inclusive o congresso, onde será eleito o novo líder, marcado para Dezembro.

O político, há 47 anos militante do MPLA, solicitou à subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional Preparatória do oitavo congresso ordinário do partido, a prorrogação do prazo para apresentação de candidaturas, que decorreu entre 20 de Outubro e 05 de Novembro, tendo o seu pedido sido rejeitado.

Questionado se era este o desfecho esperado, António Venâncio, engenheiro de profissão, referiu que estava à espera de “debilidades nessa passagem de um partido pouco democrático para um partido democrático”.

Na sua visão, era uma passagem dura e difícil, tendo comparado mesmo a um parto duro, sem esquecer aquilo a que considera de incompreensões, que já estava a espera, principalmente ligadas a uma candidatura desse género, de um militante que se propõe a liderar o partido.

A subcomissão de candidaturas da Comissão Nacional Preparatória do oitavo congresso ordinário do MPLA, que se realiza de 09 a 11 de Dezembro, disse que recebeu apenas uma carta de reclamação do candidato ???????a pedir prorrogação de prazos, o que, por força das normas estatutárias, foi considerado “impraticável”.

António Venâncio considerou que o MPLA é “uma soma de experiências”, iniciada em 1962, frisando que esta fase é de mais uma experiência.

Apesar da rejeição da candidatura, António Venâncio considera que a sua carreira política não fica beliscada, lembrando que o efeito é contrário quando se pretende “abafar, silenciar” se os procedimentos não forem os mais correctos.

Venâncio adiantou que se for candidato vai apresentar a sua lista com outros nomes que conhece, “que podem dar o melhor para o partido”, o que provavelmente alguns dos seus “camaradas” receiam por saberem que não os iria cooptar para integrarem determinado tipo de órgãos.

De referir que até ao momento, o actual Presidente do MPLA, João Lourenço, é o único candidato à sua própria sucessão na liderança do partido no poder.

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