Desde que Mark Zuckerberg fundou o Facebook, em 2004, a empresa de Sillicon Valley tem contratado cada vez mais funcionários, mas essa tendência sofre agora um sério revés.
No final do passado mês de Setembro, a Meta acumulava o maior número de trabalhadores de sempre, num total de 87.314 pessoas.
Mas esta quarta-feira, a empresa – agora designada Meta – começou a cortar postos de trabalho, e abruptamenre.
A Meta disse que contava demitir mais de de 11 mil trabalhadores, ou seja, cerca de 13% de sua força de trabalho.
As demissões foram feitas em todos os departamentos, embora algumas áreas, como os Recursos Humanos, tenha sido mais afectada do que as outras.
“Quero assumir a responsabilidade por essas decisões e pela forma como chegamos até aqui”, escreveu Zuckerberg numa carta enviada aos funcionários, em que acrescentou, “sei que isso é difícil para todos e lamento, especialmente, para os afectados.”
Na terça-feira, Zuckerberg reuniu-se com executivos para discutir as demissões. Uma das pessoas que estava presente na reunião, disse que o CEO da Meta, o próprio Zuckerberg, assumiu a responsabilidade pelos cortes, admitindo que a empresa cresceu muito rapidamente.
A Meta também cancelou os planos de viagem dos funcionários para garantir que estivessem disponíveis para se reunirem com os directores dos departamentos, caso a equipe fosse afectada pelas demissões.