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Bolsa de Luanda passa agora a ser liderada por Valentina Filipe

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O Ministério das Finanças, em comunicado, anunciou esta semana que a antiga secretária de Estado das Finanças, que depois transitou para o Fundo Soberano de Angola como administradora Executivo, passa agora a assumir o cargo de presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva) em substituição de António Furtado.

Os restantes administradores executivos mantêm-se, com a excepção de Vanessa Simões, que há cerca de uma semana foi nomeada para presidente do Conselho de Administração da CMC – Comissão de Mercado de Capitais, para o seu lugar entrou Kalussevivo Miguel.

Odair da Costa, Dilson Gaspar e Cristina Lourenço, uma das filhas do Presidente João Lourenço mantêm os cargos que anteriormente ocupavam na Bodiva, o de administradores executivos.

No cargo de administrador não-executivo para o quinquénio 2022-2026 está Rodrigo Kinsukulu.

Francisco José Maria, antigo PCA da Sonangol, é o presidente da Assembleia-Geral da Bolsa de Valores de Luanda.

A Bodiva continua na linha da frente devido ao programa de privatizações do Governo, que guardou para 2023 as chamadas “joias da coroa”, como seja a eventual privatização parcial da Sonangol ou da TAAG, sendo que a própria Bodiva vai privatizar 30% do seu capital.

Por agora, assinalam-se as alienações bem-sucedidas de 10% BAI e 25% do Caixa Banco, na venda das participações do Banco Caixa Geral Angola, designado de forma mais comum como Caixa Angola, que tem ligações ao banco estatal português Caixa Geral de Depósitos, o Estado angolano, via Sonangol, terá encaixado 47,8 milhões de euros.

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