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Metade dos eleitores angolanos têm menos de 35 anos

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Os dados constam do Ficheiro Informático dos Cidadãos Maiores (FICM), que contabiliza 14.399.391 eleitores.

Entre estes, cerca de quatro milhões foram registados sem Bilhete de Identidade e outros quatro milhões através do Registo Eleitoral Oficioso. Outros 22.560 foram recenseados fora de Angola, incluindo 7.748 em Portugal (1.651 no Porto e 6.097 em Lisboa).

A Namíbia é o segundo país com mais registo de eleitores (2.487), seguindo-se França (2.228), República do Congo (2.174), República Democrática do Congo (1.938), Brasil (1.660), África do Sul (1.414) e Zâmbia (1.214).

Grã-Bretanha, Bélgica, Países Baixos e Alemanha contam com menos de mil eleitores registados, sendo a Alemanha o país com menos potenciais votantes — 152 – entre os 12 onde foram feitos registos.

Os eleitores angolanos estão equitativamente distribuídos em termos de género, com as mulheres a levarem uma ligeira vantagem (51% contra 49% de homens), sendo a faixa etária predominante com idade inferior a 25 anos (cerca de três milhões de eleitores).

Metade dos eleitores angolanos (7.050.138) tem menos de 35 anos.

Em Angola, a capital, Luanda, concentra o maior número de eleitores, com 4,7 milhões, quase 33% do total, e a província do Cuanza Norte, o menor número (cerca de 250 mil, correspondendo a 1,7% do total).

O FICM, dispositivo que contém os dados definitivos dos cidadãos com idade eleitoral, incluindo nome completo, data de nascimento, filiação, número do Bilhete de Identidade ou número de eleitor, local de residência, naturalidade e sexo, foi entregue em 13 de Junho no Tribunal Constitucional.

Esta é uma das etapas do processo eleitoral angolano e permite conferir a conformidade dos processos de candidaturas dos partidos políticos.

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