Wadih Damous comentou sobre o projeto que proíbe delações, contextualizando sua origem em 2016, durante o auge da Lava Jato e o impeachment de Dilma. Ele criticou a operação por suas práticas consideradas abusivas, como prisões preventivas arbitrárias para forçar delações. Damous enfatizou que, embora não goste de delatores, o contexto da época exigia uma resposta, levando-o a apresentar o projeto.
Sobre a movimentação atual para dar urgência ao projeto, Damous considerou o texto válido, apesar das discordâncias de Arthur Lira. Ele acredita que a iniciativa é uma tentativa de instrumentalização, mas ressaltou que, mesmo se o projeto se tornar lei, não afetará as delações já homologadas. Damous também sugeriu investigar se há interesses específicos, mencionando possíveis benefícios para os bolsonaristas em delações futuras. Ele destacou a importância de analisar quem poderia se beneficiar com a aprovação do projeto, especialmente em relação a prisões e delações futuras.
