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Presidente da República considera que está em curso um “macabro plano” para que o país se torne “ingovernável”

Presidente da República considera que está em curso um

João Lourenço, não usou meias palavras ao repudiar tais práticas, tendo considerado mesmo que a paralisação dos taxistas na segunda-feira, 10 de janeiro, “serviu de pretexto para o aproveitamento político com vista a atiçar a ira dos cidadãos utilizadores desses meios de transportes urbanos.”, pois o que ocorreu naquele dia foi um “verdadeiro acto de terror” e que as “impressões digitais” dos seus autores “são bem visíveis e facilmente reconhecidas” por terem sido “deixadas na cena do crime”.

“O que ocorreu na segunda-feira foi um verdadeiro acto de terror, cujas impressões digitais deixadas na cena do crime são bem visíveis e facilmente reconhecidas e apontam para a materialização de um macabro plano de ingovernabilidade através do fomento da vandalização de bens públicos e privados, incitação a desobediência e a rebelião na tentativa de subversão do poder democraticamente instituído”.

O Chefe de Estado assistido dos seus auxiliares, assegurou que “as Eleições Gerais previstas, terão lugar em ambiente de plena segurança para os eleitores e os observadores” e encorajou a todos os cidadãos a fazerem “a sua vida profissional e familiar normalmente”.

O Presidente da República aplaudiu ainda a forma como a Polícia Nacional agiu diante daqueles actos, tendo apelado aos “lesados por aquelas práticas” a não “pagarem com a mesma moeda” e que se deixe a polícia trabalhar, pois “a Polícia Nacional está à altura desse desafio”.

Os actos de vandalização foram desencadeados na passada segunda feira por vários cidadãos durante a paralisação dos taxistas, onde foi parcialmente destruído o comité de acção do MPLA no distrito do Benfica e queimado um autocarro do Ministério da Saúde com profissionais desse sector no interior, numa altura que várias estradas tinham sido bloqueadas pelos grevistas.

De acordo com as associações de taxistas que decretaram a greve, em causa está o silêncio das autoridades em responder os pontos constantes do caderno reivindicativo do qual os principais pontos têm a ver com a não profissionalização da actividade de taxi no País, a exclusão dos taxistas nas políticas publicas, o mau estado das vias, bem como a discriminação no cumprimento do Decreto sobre o estado de calamidade publica entre os taxis e os autocarros.

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