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Sociólogo defende maior inclusão da pessoa com HIV SIDA na Sociedade

Sociólogo defende maior inclusão da pessoa com HIV SIDA na Sociedade

Segundo a ONUSIDA, organismo da ONU que lida com a enfermidade, criada em 1996, fez uma descrição dantesca, recentemente, sobre os contornos da fatalidade da doença nos próximos dez anos, no seu alerta, diz a agência especializada da ONU que se as desigualdades não forem debeladas quando se tratam de esforços para conter a progressão da SIDA em todo o mundo, nos próximos dez anos, a humanidade poderá conhecer perto de oito milhões de mortes relacionadas à SIDA.

A ONUSIDA alerta ainda que, “se as medidas transformadoras necessárias para acabar com a AIDS não forem tomadas, o mundo também ficará preso na crise da Covid-19 e perigosamente despreparado para as pandemias que virão”.

As regiões em que se inserem os países de baixa renda são, lamentavelmente, as mais negligenciadas quando se trata das estratégias para lidar com a chamada “doença do século”.

Em entrevista exclusiva a Camunda News o sociólogo José Fernandes disse que a data não serve apenas para informar as pessoas sobre os sintomas e os perigos da doença, mas também para auxiliar no combate contra o preconceito em que passam as pessoas com esta doença acarretam.

“Esta data não serve apenas para informar as pessoas sobre os sintomas, aquilo que são também os perigos e formas de se prevenir da doença, mas também tem a função de auxiliar no combate contra a prevenção que os portadores do HIV SIDA sofrem na sociedade, pelo simples facto de terem contraído esta doença”

José Fernandes considera ainda “grave a situação do preconceito sobre pessoas doentes, que se resume no olhar nas ruas e que tem um impacto psicológico, social, e biológico na vida destas pessoas”.

Por outro lado, o sociólogo acrescentou que em Angola, a situação contínua preocupante no que à falta de meios de prevenção diz respeito, assim como a falta de apoio para pessoas infectadas com HIV SIDA.

Em termos estatísticos José Fernandes realçou que em Angola vivem com o VIH-SIDA mais de 350 mil pessoas e que grandes partes destas não estão envolvidas no acompanhamento com assistência médica à base de antirretrovirais.

PARA JOSE FERANDES Num dia como hoje, felizmente cresce a consciência, em Angola, de que a SIDA existe, persiste e deve ser encarada como um dos problemas de Saúde Pública, na mesma medida em que baixa a estigmatização e outros factores que não ajudam no combate contra a doença.

“Em Angola os dados indicam claramente que temos 350 mil pessoas que vivem com SIDA, e deste número segundo dados da ONUIDA E ANASO, apenas noventa e três mil fazem terapia antirretroviral, número bastante grave e insignificante”. Disse o sociólogo

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