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“João Lourenço foi sequestrado por radicais do MPLA” afirma Liberty Chiaka

“João Lourenço foi sequestrado por radicais do MPLA” afirma Liberty Chiaka

Em conferência de imprensa, o deputado pela bancada parlamentar da UNITA, Liberty Chiaka, sustentou a sua tese sobre o sequestro do Presidente João Lourenço, por radicais do MPLA, empenhados em criar instabilidade no país” garantindo que, desde 2020, Angola retrocedeu bastante em matéria de liberdade”.

Essas declarações do Presidente da bancada do maior partido da oposição angolana surgem em resposta aos últimos pronunciamentos do Presidente da República quando afirmou que estava “em curso um plano macabro para que o país se torna ingovernável”, a propósito dos actos de vandalismo e arruaças que ocorreram na passada segunda-feira, em Luanda, com maior incidência no distrito urbano do Benfica, durante a greve dos taxistas, onde um comité do MPLA, partido que governa Angola, foi vandalizado e parcialmente destruído.

Liberty Chiaka, acusou que o Chefe de Estado foi “sequestrado por um grupo de radicais” do MPLA que, ao analisar “as frustrações” do povo, apenas estão a olhar para as consequências dos actos e a atribuir culpas às forças políticas da oposição, sobretudo a UNITA.

“Aquele Presidente que tinha uma mensagem um discurso de esperança de unidade, de conciliação, onde está? O senhor Presidente foi sequestrado, nós estamos preocupados, o grupo que sequestrou o senhor presidente da república demonstra uma ameaça real a estabilidade, é este grupo que manipula a posição ou opinião do Presidente da República, é óbvio que quem sequestrou o Presidente da República é óbvio e está claro que são os radicais do regime.”

O político, que reiteradas vezes criticou a postura da imprensa pública diante dos partidos políticos da oposição, garantiu que actualmente o regime está nervoso e o executivo asfixiou a democracia para evitar fiscalizações. Ainda assim, na sua perspectiva, nessa altura o estado angolano deveria estar preocupado em apresentar os resultados das suas promessas eleitorais e não procurar bodes expiatórios.

“O partido do governo ja iniciou sozinho a sua campanha eleitoral nos orga?os publicos de comunicac?a?o social por si sequestrados….O regime esta nervoso, por isso, utiliza o Estado que capturou para violar a lei, nesta fase o governo devia apresentar resultados das suas promessas eleitorais”.

Para Liberty Chiaka, esses problemas que revelam “as restrições do povo” só se podem ultrapassar com muito diálogo das lideranças para não se partidarizar as reivindicações dos cidadãos.

O presidente do Grupo Parlamentar da UNITA falava durante a apresentação das suas iniciativas parlamentares para o ano de 2022, onde reiterou que, nos próximos dias, serão apresentadas várias propostas de lei que, no seu entender, vai facilitar o combate de diversos problemas que em nada abonam o ambiente sócio-político angolano.

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