Luísa Grilo, que falava durante uma actividade de campo, na companhia da governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, considerou essa problemática de professores sem horários como uma das principais preocupações do sector da educação.
A ministra fez saber que apesar desses professores não disporem de horários, mas ganharem salários como docentes, os referidos agentes representam um grande encargo para o Ministério da Educação.
A governante avançou que a ideia é trabalhar para a diminuição do número de alunos por professor, daí a necessidade de termos mais docentes presentes e comprometidos nas salas de aula, de forma a melhorar a qualidade do desempenho de cada um.
Luísa Grilo salientou ainda que a visita a escolas de Luanda serviu, também, para avaliar as estruturas e disparidades que existem, com vista a ultrapassar as dificuldades do ensino a nível da capital do país, no sentido de melhorar a qualidade do serviço educacional.
A ministra da Educação considerou, ainda, que Luanda é das regiões que mais preocupam o sector, apesar de ser territorialmente menor em relação às outras províncias, mas tem uma população enorme, o que a torna muito complexa do ponto de vista organizacional para o funcionamento das instituições de ensino.
“Esperamos que Luanda seja uma referência do ponto de vista da educação e acredito que, com esforço de todos afectos à província, podemos mudar o quadro, o conceito e a imagem que se tem da educação em Angola”, disse a ministra.
De realçar que é um trabalho conjunto de 3 dias que a ministra está a realizar com a governadora da província de luanda, Ana Paula de Carvalho, para avaliar as condições das infra-estruturas, acomodação dos alunos por sala, medidas de biossegurança e de higiene, bem como para corrigir algumas questões pontuais.
Até ontem, já foram visitados estabelecimentos de ensino dos municípios de Luanda, Cazenga, Viana, Talatona e Belas.