Autoridade Nacional de Inspecção de Segurança Alimentar deteta 273 infrações no âmbito da
Segundo o Jornal de Angola as actividades inspectivas em várias lojas resultaram na baixa de preços com uma variação de 1.000 a 2.475.
Para o inspetor geral daquela instituição Cristiano Francisco a falta de estrutura de cálculos, facturas de aquisição e especulação de preços, branqueamento de capitais, fuga ao fisco, duplicação de facturas, cobrança incorrecta do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), bem como a venda de produtos impróprios para o consumo humano, constituíram as principais infracções registadas.
A “operação baixa de preço” que teve início no dia 5 de Maio, já permitiu numa primeira fase, o registo de 205 inspecções tendo sido notificados 159 estabelecimentos comerciais.
Cristiano Francisco revelou que existem fortes indícios de suspeitas sobre a especulação de preços, tanto no mercado informal como formal, o que motivou as autoridades a accionar os Serviços de Investigação Criminal para “pesquisar profundamente” sobre os casos já detectados, número que tende a ser ultrapassado.
Dos produtos que viram os preços baixar está o arroz, com a marca Jaguar que anteriormente era comercializado ao preço de 12.400 kwanzas agora custa 11.362 kwanzas. O saco de feijão de 25 quilos (Pinto) com custo de 28 mil passou para 26 mil kwanzas. A caixa de óleo vegetal (Alimo) que era comercializado a 14 mil kwanzas, passou para 13.800.
O açúcar (Usina de 50 quilos) de 26.972 kwanzas para 24.500. A caixa de coxa (USA) é agora vendida a 8.011 kwanzas, contra 9.603.
sobre estes comerciantes que de alguma forma pretendiam buscar os lucros de forma fácil Cristiano Francisco advertiu a regularizem as sua ações, baixando os preços dos produtos da cesta básica, sob pena de lhes ser instaurado processos-crime e processos administrativos, cuja multas variam entre 1 milhão e 500 milhões de kwanzas”.