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França confirma morte do líder de grupo Jihadista do Estado Islâmico no Grande Saara

França confirma morte do líder de grupo Jihadista do Estado Islâmico no Grande Saara

“Este é outro grande sucesso na luta que travamos contra grupos terroristas no Sahel”, disse o presidente francês no Twitter.

Nos meados do mês junho e julho, Paris havia anunciado a morte ou captura de vários quadros de alto escalão do EIGS pela força francesa Barkhane e seus parceiros, como parte de sua estratégia para atingir os líderes e quadros de organizações jihadistas.

No entanto, a ministra das Forças Armadas da França, Florence Parly, que mostra-se satisfeito com o sucedido que a muito esperavam, afirmou ainda que o líder do Estado Islâmico no Grande Saara “morreu como resultado de um ataque da força Barkhane”, salientando que foi “um golpe decisivo contra este grupo terrorista. Nossa luta continua”.

De referir que o Estado Islâmico no Grande Saara foi criado em 2015 por Adnan Abu Walid al-Sahrawi, um ex-membro da Frente Polisário, e depois do movimento jihadista Al-Qaeda no Magrebe Islâmico, foi designado como um “inimigo prioritário” no Sahel, na cimeira de Pau no sudoeste da França, em janeiro de 2020.

É considerada a responsável pela maioria dos ataques na região das “três fronteiras”, uma vasta área com contornos vagos que se estende por Mali, Níger e Burkina Faso, países que estão entre os mais pobres do mundo.

Esta área é um alvo recorrente de ataques de dois grupos jihadistas armados afectos ao Estado Islâmico no Grande Saara (EIGS) e o Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos (GSIM) afiliado à Al Qaeda.

O referido estado no comando do seu líder, realizou ataques mortais, visando civis e militares, no Mali, no Níger e no Burkina Faso. Tinha como alvo soldados americanos em um ataque mortal em outubro de 2017, no qual quatro soldados das Forças Especiais dos EUA e quatro nigerianos foram mortos em uma emboscada em Tongo Tongo, perto de Mali, no sudoeste do Níger.

No final de 2019, o EIGS realizou uma série de ataques em grande escala a bases militares no Mali e no Níger. E em 9 de agosto de 2020, no Níger, o líder do EIGS ordenou pessoalmente o assassinato de seis trabalhadores humanitários franceses e seu guia e motorista nigeriano.

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