Tribunal Constitucional anula congresso que elegeu Adalberto Costa Júnior como Presidente da Unita
Adalberto Costa Júnior foi eleito líder do maior partido na oposição em Novembro de 2019 tornando-se assim no terceiro presidente do Galo Negro em substituição de Isaías Samakuva com mais de 50% dos votos.
No entanto, a decisão do Tribunal Constitucional de anular o congresso e a liderança da Unita é justificada pelo facto deste ter sido nomeado líder de um partido angolano mas possuindo a nacionalidade portuguesa, facto este que tem sido impugnada pelo Tribunal.
O décimo terceiro congresso realizado no Sovismo, em Viana, Luanda, a 15 de Novembro de 2019 elegeu com 50% a mais dos votos como previsto no estatuto da Unita.
Porém, esta decisão do Tribunal ainda é questionada pelos membros da Unita. O vice-presidente para assuntos administrativo da Unita, Simão Dembo, considera esta informação como sendo apenas “rumores” pelo facto da Unita ter sido notificada nem informada com antecedência, descredibilizando assim, qualquer que seja a informação posta a circular sobre este assunto.
Simão Dembo afirma estarem calmos quanto as informações postas a circular e diz esperar o respaldo legar do Tribunal Constitucional para que a Unita tome algum posicionamento
“Correm noticias que nós estamos a ouvir por via das redes sociais e por via de algumas pessoas que estão interessados nessa matéria, mas nós estamos calmas e serenos, a espera que uma instituição tão séria como é o Tribunal Constitucional se pronuncie nas vias normais para uma instituição tão séria como é a Unita”. Disse
O politico garantiu que caso essa informação possa vir a ser verídica e institucionalizada com as devidas diligências, o maior partido na oposição vai impugnar tal decisão porque, segundo o mesmo, a eleição de Adalberto Costa Júnior cumpriu todas as formalidades exigidas pelas autoridades, e aprovada pelo próprio Tribunal Constitucional, como considerando ser “transparentes e justas”.
“O congresso elegeu o presidente Adalberto Costa Júnior de forma clara, transparente, com lisura e com verdade eleitoral. Por isso não estamos preocupados com que as pessoas dizem relativamente ao que devia ser, porque este congresso, depois de realizado cumpriu com todas formalidades exigidas mandado para o Tribunal Constitucional toda a documentação para ser apreciada, e o resultado final que lá veio está no diário da república, portanto, achamos que o partido está na maior conformidade legal”. Garantiu
Adalberto Costa Júnior cargo de presidente do “Galo Negro” devido a irregularidades registadas no congresso.
Em causa está o facto de Adalberto Costa Júnior ter concorrido a liderança da UNITA sem ter renunciado a nacionalidade portuguesa.