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UNITA considera que caso Lussati mostra a “fragilidade do sistema de segurança” da Presidência

A “nossa impressão é que o problema é grave”, mas, realçou, “é difícil entender que apenas um major tenha abocanhado aquele dinheiro todo para as suas malas e carros, é um processo que está a ser investigado” e acrescentou que é necessário que “a justiça faça o seu trabalho e traga ao público a conclusão real da situação se é mesmo ele que desviou ou é apenas um testa de ferro de personalidades que estão por detrás deste escândalo”, sublinhou Chicuamanga.

Álvaro Chicuamanga definiu como “sinal positivo” as exonerações das altas chefias militares “para que elas possam responder em juízo” por “se presumir o envolvimento destes”, frisou, “neste escândalo”.

Mas, por outro lado, sublinhou, “isto (caso Lussati) revela a fragilidade não só do sistema de segurança do Presidente da República, do Estado em geral, mas também a fragilidade com o processo de combate à corrupção está a ser levado”.

O político da UNITA considerou também que a nomeação do general Francisco Pereira Furtado como “uma forma de olhar o problema”, acusando, no entanto, este de “ter um rastilho negativo no seu currículo não esclarecidos até agora pela PGR”.

A UNITA quer que o problema da corrupção em Angola “não deve envolver apenas o MPLA, partido no poder, e o seu Governo, mas outras personalidades, sobretudo da sociedade civil, ilesas de qualquer um desses escândalos”.

“Continuamos a apelar que o combate à corrupção é um assunto sério, é de interesse nacional, mas o Presidente da República deve olhar isso com mais atenção, envolvendo outras personalidades e não deve olhar isso como um problema apenas do Governo e não haja aqui meias medidas para se combater à corrupção”, apontou o político.

“Há tempo já houve uma acusação do diretor do gabinete do Presidente da República, Edeltrudes Costa, e, até agora, não se tem resposta sobre isso, agora mais um outro escândalo em volta do pessoal da Presidência da República, portanto a coisa é tão grave”, rematou Álvaro Chicuamanga.

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