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Em Portugal| Juiz torna nula migração das escutas do processo ‘Face Oculta’

Juiz Ivo Rosa

Ivo Rosa, que leu o despacho final de instrução da Operação Marquês, no Campus de Justiça, em Lisboa, afirmou que essas escutas não servem de prova porque foi a Relação do Porto a validar essa migração, não tendo a decisão passado por um juiz de instrução competente.

O processo “Face Oculta”, relacionado com uma alegada rede de corrupção que teve como objectivo o favorecimento do grupo empresarial do sucateiro Manuel Godinho nos negócios com empresas do sector do Estado e privadas tinha entre outros, como arguido, Armando Vara, que foi apanhado em escutas com José Sócrates. O processo “Face Oculta” foi julgado no Tribunal de Aveiro.

Seis anos após ter sido detido no aeroporto de Lisboa, o ex-primeiro-ministro José Sócrates e os outros 27 arguidos da Operação Marquês ficaram hoje a saber se serão ou não julgados e por que crimes.

Além de Sócrates, no processo estão também outras figuras públicas, como o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, o antigo ministro socialista e ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos Armando Vara, os ex-líderes da PT Zeinal Bava e Henrique Granadeiro, o empresário Helder Bataglia e Carlos Santos Silva, alegado testa-de-ferro do ex-primeiro-ministro e seu amigo de longa data.

No processo estão em causa 189 crimes económico-financeiros. A fase de instrução começou a 28 de Janeiro de 2019, sob a direcção do juiz Ivo Rosa, do Tribunal Central de Instrução Criminal.

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