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Estudo indica que a variante do Reino Unido pode tornar as vacinas menos eficazes

Uma variante do coronavírus de rápida disseminação observada pela primeira vez na Grã-Bretanha ganhou uma mutação preocupante que pode tornar mais a eficácia da utilização da vacina, informou o Public Health England esta semana.

A variante, conhecida como B.1.1.7, foi identificado pela primeira vez em Dezembro passado. E, entretanto, já é a estirpe do coronavírus mais comum, pelo menos, na Grã-Bretanha e pouco mais de um par de meses.

Os pesquisadores determinaram que ele havia se tornado rapidamente mais comum na Grã-Bretanha em apenas alguns meses. Esta disseminação explica pela maior capacidade que a nova variante tem de se transmitir entre humanos.

Desde a sua descoberta no Reino Unido, a variante foi identificada em mais 72 outros países. E o Public Health England estimou que a taxa de infecção da variante é de 25 a 40% maior do que a de outras formas do coronavírus, e algumas evidências preliminares apontam para que também possa causar mais mortes.

Os coronavírus B.1.1.7 adquirem uma mutação devido a erros de cópia aleatória à medida que se multiplicavam dentro das pessoas. A árvore evolutiva dos coronavírus sugere que 15 das variantes descendem de um ancestral comum que ganhou a mutação E484K. Enquanto isso, a nova variante parece ter ganho a mesma mutação, mas por conta própria.

Os cientistas alertam que ainda é muito cedo para tirar conclusões, para afirmar se a variante B.1.1.7 com a nova mutação E484K pode escapar aos anticorpos após uma vacinação completa.

Entretanto, o Reino Unido desenvolve uma campanha massiva de vacinação que conta já com cerca de 10 milhões de pessoas vacinadas entre os que tomaram a primeira dose e os que já tem as duas doses completas.

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