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Carlos Duarte, o PCE do Banco Económico, bateu com a porta, e com isso renunciou ao lugar que ocupa na administração do banco, seis meses depois de ter entrado.
De acordo com a notícia do Expansão, a demissão de Carlos Duarte, “uma decisão própria, em consciência”, está relacionada com o seu “desalinhamento com os accionistas sobre questões fundamentais para a recuperação do banco”.
Menos de seis meses depois de ter sido nomeado para o Conselho de Administração do Banco Económico, Carlos Duarte apresentou a demissão do cargo, em rota de colisão com os accionistas na estratégia tomada para a recuperação do banco.
Na última assembleia-geral de accionistas foram tomadas medidas que desagradaram ao actual presidente executivo do banco, perante a irredutibilidade ou falta de acordo, Carlos Duarte optou por sair.
Carlos Duarte saiu em meados do ano passado da ENSA, a seguradora do Estado, que dirigia à já alguns anos, para liderar a recuperação do Banco Económico, fundado a partir dos destroços do antigo Banco Espírito Santo Angola (BESA), que teve a conspícua liderança de Álvaro Sobrinho.
Por agora, o gestor, deixa o Banco Económico sem saber ainda o que fará a seguir.
Mas por agora, e numa altura em que o Banco Económica, enfrenta um complexo plano de recuperação, a baixa do PCE não pode deixar de ser significativa.
Ainda de acordo com o Expansão, Carlos Duarte é visto no sector como um quadro sério e confiável, e, como tal, será de difícil substituição.
Aguarda-se pelo comunicado oficial do Banco Económico a confirmar a saída de Carlos Duarte.