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A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, e durante o acto de apresentação da agenda política do partido para o ano de 2023, aos “militantes, simpatizantes, amigos e sociedade em geral, e de cujo plano de actividades constam 10 eixos estratégicos para solidificar a governação”, escreve o Jornal de Angola, também garantiu que o partido” vai trabalhar mais e comunicar melhor”, porque “é importante que as populações saibam o que está a ser feito em prol das comunidades”.
“Trabalhar mais exige também comunicar melhor nos tempos que hoje correm. Podemos fazer grandes ou pequenas realizações, mas se não forem comunicadas, significará para as populações que nada estamos a fazer. É neste momento que surgem os ruídos. Por isso, precisamos todos de comunicar melhor, sem ruídos e sem monólogos, dizendo ao povo o que estamos a fazer, porquê que estamos a fazer, como estamos a fazer, aonde e como”, disse Luísa Damião.
Entretanto, o Clube K revela o presidente do MPLA, João Lourenço, não gosto do plano estratégico de comunicação do partido, que devia ter sido a cereja no topo do bolo, da última reunião do bureau político do Comité Central do MPLA, na passada sexta-feira.
O documento, diz o site, não foi previamente distribuído (…) pelos membros do Secretariado do BP, mas quem teve acesso ao documento, que seria apresentado por Rui Falcão, o secretário do partido para a comunicação, criticou-o e considerou-o “tecnologicamente atrasado”.
O Plano Estratégico de Comunicação Integrada do MPLA para o triénio 2023-2026, com uma comunicação mais virada para dentro do seu partido e com baterias viradas para a promoção e divulgação de um dos seus principais veículos de comunicação estratégica, o jornal ÊME, não cativou o presidente do partido.
Uma desilusão para Rui Falcão, mas, e mais ainda, para o “chefe” João Lourenço. Imperdoável…