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O SINPROF diz que a proposta de 12,5 por cento é inaceitável e o mais provável é que os professores passem para a terceira fase da greve, tal como estava estabelecido anteriormente.
O Ministério das Finanças (MINFIN) diz não ter condições para um aumento de despesa de forma a poder reajustar os subsídios dos professores na ordem dos 22%, como é exigido.
O secretário-geral do SINPROF, Admar Jinguma, disse que não vai recuar na sua decisão e mantém a sua posição de obter 22% ou avançar para a greve.
“Vamos esta quarta-feira reunir com os nossos secretários províncias, porque a proposta do MED não nos agrada. Nos próximos dias iremos fazer uma comunicação dos passos que serão dados e tudo pode acontecer”, disse o sindicalista ao Novo Jornal, em que também acrescenta que a luta vai continuar e a possibilidade do regresso à greve não está de fora.
“Vamos lutar de forma legal, porque a Constituição e a Lei conferem-nos este direito, de modo a forçar o Executivo a reavaliar as suas posições e a respeitar os professores!”, afirmou Jinguma.
O SINPROF entende que os professores do ensino geral vivem a mendigar ao Governo e lamenta o facto de nenhum docente a este nível ter um salário acima dos 400 mil kwanzas.
“A greve foi apenas suspensa e a última palavra será dos professores. Tudo pode acontecer! Tudo está em aberto”, concluiu o sindicalista.
O SINPROF entende que se for atribuído um subsídio de inovação pedagógica de 22%, os professores passam a estar em pé de igualdade com os profissionais de outros sectores.
No dia 28 de Dezembro do ano passado, o SINPROF decidiu suspender o início da terceira fase da greve, que estava prevista para acontecer de 3 a 31 de Janeiro deste ano. Não se sabe o que irá acontecer a partir daqui, sendo que a possibilidade de os professores prosseguirem para a terceira fase está em aberto.