Economia

Angola tem 36 dos 51 minerais mais críticos do mundo

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Angola possui actualmente 36 dos 51 minerais considerados mais críticos do mundo, nomeadamente crómio, cobalto, cobre, grafite, chumbo, lítio, níquel e outros, que representam uma “oportunidade geracional” para o país.

A informação foi transmitida, na África do Sul, pelo ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, no Fórum Angolano de Investimento Mineiro, enquadrado na Conferência Mining Indaba 2023, que decorre na Cidade de Cabo.

Diamantino Pedro Azevedo disse que Angola tem oportunidades críticas de investimento em minerais e será uma fonte confiável para os minerais críticos necessários para a transição energética.”No entanto, devemos enfatizar que o Governo angolano não apenas promoverá a extração desses minerais, mas também exigirá que uma parte significativa da sua cadeia de valor também seja desenvolvida no nosso país”, fez questão de afirmar.

Neste fórum, que decorreu sob lema “Minerais Críticos para a Transição Energética”, o ministro assegurou que a actual lista de minerais críticos que Angola possui fornece “maior confiança e previsibilidade” aos investidores, nas prioridades e capacidades do país produzir minerais críticos.

Dada a maior necessidade urgente de desenvolver os mineiros críticos de Angola, prosseguiu, os “esforços” estão concentrados no lítio, minério de ferro, níquel, chumbo, cobalto, cobre e elementos de terras raras, “visando toda a cadeia de valor”, e estimou, para os próximos cinco anos, o início da produção de neodímio e praseodímio, metais utilizados na fabricação de baterias para carros elétricos, além de cobre e nióbio.

“Isto significa que Angola pode dar um grande salto em termos de mineração de minerais críticos, nos próximos cinco anos”, disse Diamantino Pedro de Azevedo.

O ministro disse ainda que os minerais críticos representam uma “oportunidade geracional” para o Governo de Angola, economia e futuro líquido zero, por serem a “base sobre a qual a tecnologia moderna é construída”.

“Simplesmente, deixem dizer e confirmar que não há transição energética sem minerais críticos e é por isso que a resiliência da cadeia de suprimentos de minerais críticos é uma oportunidade crescente para as economias avançadas”, disse Diamantino Pedro Azevedo e acrescentou sem minerais críticos não há transição energética para Angola e para o mundo.

A Conferência Mining Indaba 2023, considerado o maior evento africano de investimentos do sector mineiro, decorre até amanhã, quinta-feira, 9 de Fevereiro, na Cidade do Cabo, África do Sul.

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